Apagão elétrico e fontes de energia alternativa

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Apagão Elétrico prejuízos a diversos segmentos empresariais

O apagão elétrico registrado em diversas cidades no início de janeiro, causou transtornos à população e prejuízos financeiros para empresários dos mais diversos segmentos no Rio Grande do Sul. Quedas de energia em shoppings centers e supermercados, sinaleiras fora de operação, trânsito tumultuado, restaurantes e estabelecimentos comerciais às escuras, produtos descartados por falta de refrigeração, produções paradas e abalos a saúde devido à alta temperatura, são alguns dos problemas causados pelo blecaute que se estendeu por mais de 24 horas em diversos pontos do estado.

Desabastecimento e causa

Anderson Curvello, gerente de inovação e desenvolvimento da Motormac, explica que o apagão elétrico, ou blecaute, é a interrupção de energia elétrica em determinada região, que pode ser ocasionada por diversos fatores.

“As causas são as mais variadas, entre elas o consumo superior à capacidade do circuito, falta de manutenção, condições ambientais extremas como vendavais, que causam quedas de cabos, postes e até mesmo torres de transmissão, ou ainda uma falha humana ao executar uma manobra no sistema elétrico”, exemplifica o engenheiro eletricista.

No estado, de acordo com informações repassadas pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) à imprensa, a queda no fornecimento do serviço, registrada na última semana, teve como causa um problema no Sistema Interligado Nacional, responsável pelo abastecimento das subestações das companhias elétricas.

Episódio que ganhou maior força com o temporal de vento e granizo que atingiu Porto Alegre e municípios da região no final da mesma tarde, deixando mais de 130 mil usuários sem luz somente na capital, entre eles, hospitais e o aeroporto.

Impactos do Apagão Elétrico

Situações como esta causam prejuízos aos setores de indústria e prestação de serviços que, por não possuírem fonte de energia alternativa própria, como geradores, sofrem os impactos negativos e financeiros de uma pausa brusca e inesperada em suas atividades diárias. Consequências que podem ser medidas pelo atraso de produção, perda de produtos e matérias primas, atrasos de entregas e impossibilidade de atendimento ao público.

A falta de segurança gerada pela ausência de dispositivos que garantem proteção a empresas, comércios, condomínios e residências, também é outro ponto crítico causado pelos apagões. Deixando famílias e pontos comerciais na mira da criminalidade, um perigo eminente e constante na sociedade dos dias atuais, que tendem a se agravar em situações de caos.

O Apagão Elétrico também causa danos à saúde, uma vez que, em não raros casos, a preservação da vida humana e animal está atrelada ao uso de equipamentos elétricos, tanto para tratamentos médicos como manutenção de espécies em espaços restritos. A ausência de recursos que amenizam as altas temperaturas, como ar condicionado e ventilador, afetam diretamente o bem-estar, principalmente de idosos e crianças.

Fontes alternativas

A ocorrência destes eventos não pode ser prevista com exatidão, porém alguns fatores aumentam consideravelmente o risco. Como por exemplo, a previsão de tempestade com ventos fortes que eleva o risco de danos à estrutura de transmissão e distribuição aérea, podendo causar um curto circuito e o consequente desligamento da linha com o acionamento dos dispositivos de proteção. “Da mesma forma, um consumo intensivo de condicionadores de ar no verão pode causar uma sobrecarga no sistema de distribuição e, também acionar os dispositivos de proteção. A negligência na manutenção dos circuitos de transmissão e distribuição são outros fatores que elevam o risco”, acrescenta Curvello.

O especialista destaca também, diversas medidas que podem ser tomadas para reduzir o risco de interrupção de energia, situação que nunca pode ser eliminada, mas amenizada através da adoção de soluções preventivas. “Do ponto de vista do consumidor, algumas ações devem ser tomadas, como manter a manutenção elétrica de suas instalações em dia e o seu sistema bem dimensionado. Cargas adicionadas ao sistema sem a correta avaliação de um profissional podem acarretar interrupções indesejadas. Quando a causa é responsabilidade do fornecedor de energia, no Brasil representados pelas GeradorasTransmissoras e Distribuidoras de energia, a opção é contar com uma fonte alternativa de energia, como um grupo de geradores a diesel ou gás natural”, explica.

É de acordo com a criticidade da operação e do quanto esta falta impacta no produto final do empreendimento, que o consumidor deve analisar sua necessidade de adquirir ou não, uma fonte alternativa de energia. Como por exemplo, residências e pequenos comércios que devem contar com uma segunda opção de força para garantir o travamento de portas e portões, câmeras de monitoramento em funcionamento e o sistema de comunicação, como telefone e internet, disponíveis. Circuitos críticos como refrigeradores e freezers também podem contar com esta solução de emergência, evitando prejuízos com alimentos perecíveis.

“Comércios em geral dependem da energia para finalizar suas transações e negócios, além de manter o conforto térmico dos seus clientes, o que resulta em manutenção das vendas mesmo em caso de falta de abastecimento do serviço. Outros empreendimentos que não podem correr o risco de ficar sem energia são hospitais, data centers, frigoríficos, serviços de teleatendimento, entre outros”, salienta o engenheiro, que destaca os geradores a diesel e gás natural como altamente confiáveis. “Estes equipamentos possuem os mais diferentes portes para cada aplicação, a manutenção é simples e barata, além de possuírem grande autonomia de funcionamento, ideais para longos períodos de interrupção”, finaliza.

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